Conheça as diferenças entre vegetarianismo, pescetarianismo e veganismo

diferenças entre vegetarianismo pescetarianismo e veganismo

Você deseja adotar uma alimentação mais saudável? Confira alguns estilos que podem te proporcionar isso!

Os hábitos de alimentação podem ser muito variados dependendo da cultura, sociedade e momento histórico. Enquanto um tipo de alimento pode ser muito consumido por um determinado grupo cultural, o mesmo alimento pode ser rejeitado em outros.

Dados da Sociedade Vegetariana Brasileira divulgados apontam que, em 2018, havia quase 30 milhões de vegetarianos no Brasil (o que equivalia a 14% da população). No entanto, há uma diversidade de hábitos alimentares além desse.

Se você gosta de manter uma alimentação saudável, confira as diferenças entre alguns hábitos alimentares como o veganismo, o vegetarianismo e o pescetarianismo.

Vegetarianismo

Basicamente, o vegetarianismo limita o consumo de proteína animal. Mas não existe uma norma universalmente aceita. Uma pessoa considerada vegetariana no Brasil pode não ser em outros países e contextos.

Quem é vegetariano, exclui todos os tipos de carne da sua dieta – vermelha, branca, oriunda do mar e todos os seus derivados. Vale lembrar que existem vários tipos de vegetarianismo.

Um deles é o ovolactovegetariano, que consome ovo, leite e laticínios. Já o ovovegetariano consome ovo, mas não laticínios nem leite. Por fim, o lactovegetariano  consome leite e laticínios, mas não ovo.

Pescetarianismo

Nesse tipo de dieta, cerca de 70% dos alimentos possuem origem vegetal (frutas, frutos secos, legumes e leguminosas). Ela prevê a inclusão de um só tipo de carne: de animais com origem marinha (peixe e frutos do mar).

Essa dieta é super indicada para pessoas que desejam parar de comer carne, mas não sabem como começar ou tem dificuldade de parar de comer peixe e frutos do mar. Vale lembrar que esse tipo de carne é muito saudável, nutritiva e saborosa, o que a faz ser indicada para consumo regular.

Outra vantagem do pescetarianismo é que ele é rico em ômega 3, minerais e antioxidantes. O ômega 3 é um nutriente encontrado especialmente em peixes como o salmão, importante para reduzir o colesterol ruim e os triglicerídeos (responsáveis pela formação de placas de gordura nas artérias). 

Na prática, esse nutriente reduz as chances de arritmia, insuficiência cardíaca, derrame cerebral e infarto. O salmão ainda é rico em vitaminas A e D, selênio, magnésio e tem ação anti-inflamatória sobre o organismo. Mas vale lembrar que o pescentarianismo aposta em todos os tipos de peixe e frutos do mar, como polvo, lagosta, mexilhão, camarão, truta, ostra, atum, robalo, dourado, entre outros exemplos.

Veganismo

Já o veganismo é uma dieta mais restrita, pois exclui carnes de todos os tipos, mas também qualquer alimento cuja origem seja animal (como leite, couro, roupa de lã, mel) e produtos que sejam testados em animais (cosméticos, entre outros exemplos).

O termo “veganismo” foi criado nos anos 1960, quando foi criada a Sociedade Vegana, em Londres. Por ser mais restritiva em comparação ao pescetarianismo e vegetarianismo, é preciso cuidado ao adotar essa dieta, para não deixar de consumir nutrientes importantes para o organismo, como é o caso da vitamina B12, que só é encontrada em carnes vermelhas.

Antes de mudar de dieta, é fundamental consultar uma nutricionista. Essa profissional é quem vai analisar as suas atuais condições de saúde (e solicitar alguns exames laboratoriais para checar índices como diabetes, triglicérides, colesterol HDL e LDL, ferro, entre outros). 

A partir dos resultados e do seu histórico de vida, tal profissional vai indicar a melhor forma de fazer a transição para a nova dieta. Siga as recomendações com disciplina e não tente fazer a transição abruptamente, para evitar problemas. Busque informações e converse com outras pessoas que aderiram aos novos hábitos alimentares, veja quais são as dificuldades mais comuns e crie estratégias para lidar com cada uma delas.