Mitos e verdades sobre o mundo cripto que atrapalham os investidores

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As criptomoedas já se tornaram tópico de discussão fora da internet. O dinheiro virtual, como é conhecido, ganhou espaço dentro de empresas e indústrias do setor financeiro por empresários e empreendedores que desejam conquistar o meio digital.

No entanto, apesar de já ser um assunto comum entre esse público e economistas, o mercado de criptomoedas ainda está cercado de mitos que causam medo ou insegurança para aqueles que ainda não conhecem. 

As fake news que cercam as criptomoedas afetam negativamente mesmo quem já está acostumado a investir em bolsas e comprar ações. São falsas informações que atrapalham o desenvolvimento econômico pessoal e nacional, já que o país também ganha com o crescimento e a popularização do dinheiro virtual. Nos tópicos abaixo, é possível saber mais sobre esse mercado digital e o que é verdadeiro ou falso em relação às criptomoedas. 

Dinheiro sem dono

Um dos mitos mais populares sobre criptomoedas é que elas não têm dono, o que faz muitas pessoas pensarem que podem ser roubadas ou enganadas durante negociações. Isso traz a sensação de que esse é um mercado instável e não confiável, o que afasta futuros investidores. Entretanto, como mencionado no início do parágrafo, é apenas um mito. 

Quem compra criptomoedas têm direito sobre elas, ou seja, quem fez a compra é o único responsável por vender ou investir seus créditos. Não é possível que outra pessoa se aproprie das criptomoedas em nome de terceiros sem a permissão prévia deles. Todo tipo de transação ou investimento de criptos é assegurado por meio de documentos registrados em nome do comprador, o que assegura sua titularidade. 

A principal origem desse mito é que as criptomoedas não têm fronteiras, o que significa que nenhum país ou governo é dono da moeda — por exemplo, o real que pertence ao Brasil, o dólar americano que pertence aos Estados Unidos, yuan que pertence à China, entre outros.

A moeda nacional precisa ser convertida em caso de venda internacional. Assim, se um comprador brasileiro deseja uma ação do mercado americano, é necessário fazer a conversão do valor em dólar para real.

Esse tipo de transação é necessário quando se trata de criptomoedas, já que um dos principais objetivos da moeda digital é circular de forma livre, assim como tudo o que funciona na internet, facilitando a vida econômica de quem compra, vende e investe. As criptomoedas não têm uma nação, mas têm donos.

Atividades ilegais 

Outro mito popular sobre criptomoedas é que, pelo fato de elas não pertencerem a nenhum país, isso significa que facilitam atividades ilegais. Essa fake news não tem fundamento simplesmente porque as atividades relacionadas ao dinheiro virtual precisam ser declaradas, ou seja, elas precisam ser documentadas e registradas. Por exemplo, na compra de ações, é necessário ter documentos legalizados para que a mudança de titularidade aconteça.

Não é possível comprar ou investir criptomoedas sem passar por documentos registrados. Por mais que as criptos não pertençam a um país, as ações ou qualquer produto pertencem.

Um exemplo: um investidor chinês que está interessado em ações de uma fintech brasileira, para comprar ações dessa empresa, é necessário que os documentos de vendas sejam registrados no Brasil, porque a companhia é brasileira, mesmo que a compra seja feita por criptomoedas. 

Não é dinheiro de verdade 

Pelo fato de ser digital, muitas pessoas pensam que as criptomoedas não têm o mesmo valor ou importância das moedas nacionais, o que é mentira, pois o poder de compra não muda, muito pelo contrário, ele aumenta.

Pela falta de câmbio, as criptos circulam livremente sem taxações de conversão de valores, então o dinheiro virtual circula no mercado inglês, assim como circula no mercado argentino, sem sofrer com a desvalorização da moeda.

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