Prevenção de doenças, melhora no humor e aumento de disposição são alguns dos reflexos da companhia dos pets na terceira idade
Os cães e gatos compõem a maior parte das famílias brasileiras há décadas. Com presença constante e muito amor para oferecer, eles se tornam parte da casa, ocupam as boas memórias e se transformam em verdadeiros companheiros de crianças, adultos e idosos.
Em meio a tantas vantagens, a necessidade de comprar uma comida ideal para cachorro, os gastos com veterinário e a limpeza diária se tornam uma parte mais leve do processo. Para quem está na terceira idade, os benefícios ficam ainda mais claros, tornando a relação uma via de mão dupla.
Pets x terceira idade
A relação entre os pets e as pessoas da terceira idade podem acompanhar alguns mitos e estigmas. Isso acontece principalmente quando pensamos nos cuidados que um animal demanda e na capacidade física necessária para que um idoso realize esses processos.
Na prática, é possível observar que não é bem assim! Existem exceções, mas via de regra os idosos estão aptos para ter um pet e compartilhar todos os benefícios dessa relação, tanto para o tutor quanto para o animal.
Benefícios trazidos pelos pets
Os pets são capazes de trazer benefícios para todas as idades. No caso dos idosos, essas vantagens se tornam ainda mais importantes. Oferecendo companhia, estímulo físico e mental e contribuindo na melhora do humor, os pets podem ser uma verdadeira terapia. Abaixo, você confere os principais benefícios dessa companhia especial.
Manutenção da saúde mental
A saúde mental na terceira idade pode ser vista como um tabu, mas seu papel é tão importante quanto o da saúde física. Depois de anos com colegas de trabalho, filhos em casa e uma rotina social agitada, a idade pode trazer consigo a sensação de vazio e solidão.
Ao adotar um pet, o animal é capaz de preencher esse espaço, trazendo um significado ainda maior para a sua companhia e benefícios para a saúde mental do idoso.
Estímulo das atividades físicas
Se exercitar é importante em todas as faixas etárias, e na terceira idade os estímulos físicos se tornam uma necessidade ainda maior. Com o tempo livre, é comum que os idosos passem o dia em casa e se entreguem ao sedentarismo, o que prejudica a saúde a curto, médio e longo prazo.
A partir do momento que existe um pet em casa, é necessário se movimentar para dar ração, levar para passear, acompanhá-lo em uma consulta veterinária ou brincar durante o dia. Dessa forma, o idoso se coloca em constante estímulo físico.
Exercício da memória
É comum que a idade traga consigo certos níveis de perda de memória. Isso acontece por conta dos fatores biológicos aliados à falta de estímulo, que antes era executada no trabalho e nos contextos sociais comuns na vida de uma pessoa adulta.
Com um pet em casa, uma nova rotina é estabelecida, o que ajuda a estimular a memória. Se lembrar dos horários de alimentação do animal, decorar os dias de passeio, anotar a visita até o veterinário, todas essas pequenas atividades exercitam o cérebro e trazem benefícios para diferentes áreas da vida.
Sensação de segurança
A segurança é mais um assunto delicado quando se pensa na rotina de um idoso. Nessa altura da vida, os filhos já se casaram, os companheiros podem ter se ausentado e a presença das pessoas se torna comum apenas nas visitas. Morar sozinho por si só já causa uma sensação de insegurança, que se potencializa na fragilidade da terceira idade.
Ao adotar um cachorro ou outro pet, o idoso se sente mais seguro ao saber que terá uma companhia, um alerta em caso de perigo e uma presença extra para aqueles que observam a casa de fora. O sentimento de cuidado e segurança colabora para a tranquilidade e a felicidade no dia a dia.
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